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Quase 18% da Região Metropolitana de Porto Alegre está em áreas de risco extremo para inundação, aponta estudo

Zonas incluem "bairros densamente edificados", apontou artigo publicado em periódico internacional. Em maio de 2024, RS foi atingido por catástrofe climática...

Quase 18% da Região Metropolitana de Porto Alegre está em áreas de risco extremo para inundação, aponta estudo
Quase 18% da Região Metropolitana de Porto Alegre está em áreas de risco extremo para inundação, aponta estudo (Foto: Reprodução)

Zonas incluem "bairros densamente edificados", apontou artigo publicado em periódico internacional. Em maio de 2024, RS foi atingido por catástrofe climática que deixou 184 mortos e 25 desaparecidos. O Rio Grande do Sul 1 ano depois da enchente que devastou o estado Quase 18% da Região Metropolitana de Porto Alegre está em áreas de risco extremo para inundação. As zonas sob alerta incluem "bairros densamente edificados". Os apontamentos constam de um estudo que envolveu pesquisadores ligados ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e ao Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul foi atingido por uma enchente histórica, que provocou danos em quase todos os municípios, devastou cidades, retirou milhares de pessoas de casa e deixou 184 mortos, além de 25 desaparecidos. O nível do Guaíba, em Porto Alegre, chegou a 5,37 metros durante o desastre, de acordo com estimativa do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Na ocasião, o Instituto de Pesquisas Hídricas (IPH) da UFRGS apontou que a capital teve 2 mil quarteirões invadidos pela água do Guaíba. Em Eldorado do Sul, mais de 90% do município foi inundado pelas águas que vieram do Rio Jacuí, segundo as autoridades. Canoas teve ao menos dois terços devastados — o equivalente a uma extensão de quase 11 mil campos de futebol engolidos pela enchente. "Os dados reforçam a urgência da implantação de medidas estruturais e não estruturais voltadas para mitigação dos impactos", explicam os estudiosos. Mapa mostra área inundada na Região Metropolitana de Porto Alegre em 6 de maio de 2024 Reprodução Os pesquisadores esclarecem que a combinação de expansão urbana desordenada e eventos climáticos extremos tende a elevar os riscos de desastres. "Reforçar a resiliência urbana exige uma abordagem integrada que considere tanto as dinâmicas ambientais quanto as desigualdades sociais que agravam a vulnerabilidade", dizem. Imagem aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, inundada durante enchente Diego Vara/Reuters E quais são as sugestões? Os cientistas falam em estratégias integradas que vão além da resposta emergencial. Veja as ações recomendadas: Fortalecer o planejamento urbano com base em mapas de risco atualizados Restaurar áreas de vegetação natural Modernizar infraestruturas de drenagem urbana Eles destacam ainda que é "imprescindível integrar modelagem hidrodinâmica, dados climáticos e sociais em sistemas de alerta precoce que sejam compreensíveis e acessíveis à população". O artigo com os resultados do levantamento foi publicado este mês em um periódico internacional. Museu de Arte do RS durante enchente de maio em Porto Alegre Alan Mendonça Furtado/Margs Números da enchente de 2024 no Rio Grande do Sul Arte/g1 VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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